terça-feira, 11 de maio de 2010

A Menina do Lenço Verde

Conversando hoje com minha amiga, fiz uma analogia terrível sobre como mulheres deveriam se portar na realidade.
Sim, ando bem realista esses dias.
E eu digo realidade, porque por algum motivo (desconhecido - creio eu) as mulheres, desde crianças, são educadas pra serem boas donas de casa, com cozinhas; mini-vassouras e filhos imaginários, e para serem extremamente sensíveis, crescendo na base de filmes românticos e sensíveis.
Pode me chamar do que quiser, mas eu acho que o século XIX, onde requisitos como esses eram quase essenciais já passaram e somos totalmente diferentes hoje em dia. Não que eu espere que a cultura mude, nada disso, até porque tudo é um processo constante e gradual então eu não espero que do dia pra noite as mulheres se rebelem e queimem seus sutiãs... Eu só peço que parem pra pensar exatamente no que a gente faz quando se tratam de relacionamentos:
A gente se entrega de cabeça, corpo, alma, tudo dentro: o pacote completo. E homens, como tiveram uma criação também digna do século XIX, agem como os patriarcas, os chefes e na maioria das vezes as mulheres se submetem à eles, acreditando que tudo se baseia num conto de fadas lindo e sem desilusões. E CLARO que a gente nunca espera que vai acabar, mas sabe o que eu realmente quero dizer?
Que eu vi esse filme, onde no final o cara compra o "símbolo" que representa a garota, o que distinguia ela das outras e cheguei à conclusão de que não vale a pena você ficar esperando por um homem - nem por ninguém, na verdade - pra comprar o seu lenço verde (o tal "símbolo"), você tem que adquirir ele sozinha, com o seu próprio esforço... Aprender a crescer independente e sem construir sua vida em cima de alguém, porque a verdade é que a gente realmente não sabe o dia de amanhã...


E foi isso que a vida me ensinou.

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