sexta-feira, 26 de julho de 2013

Para o Meu Amigo

Quando alguém fala de ti, trezentas coisas me vem à cabeça, como aquele texto que você escreveu sobre o amor, uma montagem de foto boba com nossos "nomes", nossos filhos imaginários, umas conversas bestas por microfone e toda a amizade que foi se construindo desde aquele tempo até agora. Qualquer dia desses vai fazer dez anos que a gente se conhece e pra mim isso representaria uma parte bem pequena, comparada ao quanto eu queria você por perto.
Eu tô enrolando pra dizer o que eu devia, mas vou parar agora, porque a gente virou adulto e tempo virou dinheiro... Você, em momento algum da minha vida, deixou de ser meu melhor amigo, nunquinha mesmo e eu lembro que em um desses muitos aniversários meus da vida, você disse que eu era seu anjo e eu acho que desde aquele dia eu fiz tudo ao meu alcance para ser essa pessoa que tá do seu lado, mesmo não estando, que quer saber o que se passa na sua vida e te livrar de todo e qualquer sofrimento.
Eu te amo demais e não só no dia 26 eu te desejo paz, amor, sucesso, felicidade, dinheiro e tudo de mais maravilhoso que existe no mundo... Eu todo dia faço uma oração pra qualquer ser superior que exista no mundo e peço que além de muito muito muito feliz, que eu possa ser uma das pessoas com quem você compartilhe tudo da sua vida e que eu nunca te perca.
Não saiu maravilhoso como eu esperava e, dos textos que eu já fiz pra ti, esse certamente não foi o melhor... Mas imagine que ele foi escrito com muito carinho, admiração, amor e um poço sem fundo de amizade.
Te amo, Alê.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Se Eu For Falar de Amor

Se um dia eu me sentasse pra escrever apenas de amor, você seria o tema principal.
Quando eu digo amor, eu quero dizer aquele sentimento que perdura no coração, que arrebata a gente e não conseguimos ver nem onde fica o chão mais, de tão nas nuvens que a gente tá.
Se eu for falar de amor, eu tenho que te contar que esses dias são essenciais, porque eles marcam o que você significa pra mim, porque não adianta eu chegar e falar que aquele foi o último texto, o último beijo, a última manifestação de amor, quando bem lá no fundo eu sei que as coisas não são bem assim.
Se eu for falar de amor, eu tenho que contar sobre o dia que você disse que eu era linda e eu acreditei, nem que por três segundos e meio, você tava me vendo, você me conhecia e tava dizendo uma coisa tão séria pra mim como falar sobre política (ou qualquer outra coisa que tu julgar séria no mundo).
Se eu for falar de amor, eu tenho que dissertar em 30 páginas o quanto você me inspirou durante esse tempo, você despertou em mim uma vontade de brincar com palavras na esperança de brincar com seu coração. Eu sempre esperei que você um dia você visse que tudo que existe de minha autoria hoje é porque você sempre despertou meu lado artístico, o lado mais maravilhoso que eu já encontrei de mim mesma.
Se eu fosse falar de amor, eu diria que meu coração tem um buraco bem no meio onde se encaixa o seu.

domingo, 21 de julho de 2013

Inspiração

Eu queria começar dizendo que eu não me sinto muito inspirada por você, que eu tô me agarrando à todas as lembranças inspiradoras que eu tenho só pra registrar seu momento na minha vida.
Você me causa coisas que já me deviam ser familiares e não são, mas não é amor... É mais como se você literalmente fosse meu bem, porque eu te aprecio magricelo, canalha, meigo e carinhoso, mas no fim do dia eu sempre acho que você é uma via de escape pra algo bem maior que eu ainda não consigo compreender inteiramente. Tu não diz porque senão iria te complicar na história, mas eu também sou seu bem, não me ama, mas me aceita de um jeito meio torto, calado.
A gente brinca de puxa-empurra, porque quando a gente tá lá, juntinho, é como se a mente se desligasse e a gente entrasse num estado de meditação e estivesse tão tão longe.
Você me perguntou se alguém já tinha me magoado, porque eu passei tanto tempo sem alguém concreto na minha vida e eu quase te disse a verdade, quase te disse que você era a solução pros meus problemas.
Não é só que alguém me magoou antes, é que alguém me inspirou antes.

Vênus, por Vênus

O planeta do amor... Ah, o amor.
Existem poucos momentos que eu vivi ou até mesmo escrevi que não fossem desprovidos de um pouco de romance que eu mesma inventei, só pra deixar as coisas mais emocionantes, pra tornar o céu um pouco mais colorido.
Você faz parte de um desses momentos e eu queria te dar um tchau ou um até logo, sei lá.
Eu vou me permitir chorar pra me despedir de você, porque você causava uma coisa dentro de mim que eu nunca vou saber explicar, era como se fôssemos ímãs com diferentes polos e eu sentisse que só você ainda não via o tanto que a gente ia poder ser feliz. Eu nunca precisei te idealizar, eu te via, em carne e osso, defeitos e maravilhas, tu é malicioso, amável, moleque, escroto, ou seja, tudo que uma garota, bem lá no fundo, quer (ou só uma garota meio masoquista sentimental, como eu).
Queria que você soubesse que todo segundo que eu passei pensando em ti valeu a pena só porque te romantizar foi algo sem esforço, o mérito é seu e você ganha a medalha por fazer o planeta do amor se sentir completamente inútil... E se eu te conheço bem, você vai aceitar todos os aplausos e a atenção, porque é disso que você gosta.
Mas cá estou eu, sem você. Lá está você, sem mim.
E a gente vive a nossa vida tão bem que parece que tudo realmente foi obra minha, que de tanto romantizar as coisas, às vezes até me faço acreditar nelas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Parasitologia

Ele respirando do meu lado...
E eu achava que os poetas exageravam na descrição, que amar era algo como comer um bom chocolate ou descansar após um longo dia.
Nunca pensei que fosse enervante ou intenso como é.