segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fevereiro Tem...

Fevereiro começou, querido, vamos, levante-se que está na hora de se arrumar para a escola.
Fevereiro começou pra te pedir pra abraçar suas oportunidades, porque as portas estão fechando e janelas estereitas estão se abrindo, então abra seu olho para o que está por vir. Ele tem menos dias, portanto, menos tempo pra você... Não, nós fazermos o que quisermos, porque se quisermos agarrar o mundo com nossas mãos, precisamos primeiro chegar num lugar em comum, não mais ficar em páginas diferentes num livro de aventuras.
"Bang, bang, bang", o sinal tocou, mas não vamos entrar pra aula agora, vamos esperar um pouco aqui fora e nos encontrar um no outro, fevereiro está aqui para me lembrar que não temos mais tanto tempo como esperávamos, então vamos sair correndo daqui e ir pra outro lugar, qualquer lugar, onde possamos ser dois e não só uma metade do que somos. Vamos tirar esse dia de semana para fazer escolhas erradas, andar de moto, dançar numa boate e nos agarrar no cinema, porque o tempo não quer mais ser nosso amigo.
Eventualmente, a gente não vai mais conseguir ficar um na vida do outro, então, hoje, num mês de fevereiro sem anos bissextos e sem tempo, vamos esquecer as aulas e enlouquecer um pouco?
Enlouquecer uma última vez?

Eu Gritei Seu Nome Baixinho

É época de calor, deveríamos saber que ficar tão junto nesse tempo iria nos desgastar. Sabe que eu me lembro da última vez que você me tocou? Só não lembro exatamente quando... Sei que estava frio, então faz tempo, não é verdade?
Quando eu tô do seu lado, tudo costumava sumir e ficava só a gente, no meio do nada, no meio de tudo, sendo feliz quer isso atrapalhasse ou não, mas agora quando você tá perto eu sinto tudo sumir de novo e ao meu redor apenas o abismo que nos separa e nenhum de nós quer cair novamente, nenhum de nós ousaria se aventurar pelo desconhecido.
Então eu te sinto escapar por entre meus dedos e não há nada que eu possa fazer que consiga evitar isso, é um processo quase natural, então eu gritei seu nome baixinho, pra ninguém escutar, só você enquanto vai embora, enquanto aumenta o abismo.
Agora, em pleno verão, querido, o vento frio arrepiou minha nuca e eu lembrei daquele lindo dia chuvoso de dezembro, onde eu gritei seu nome baixinho pra não acordar os vizinhos, então, agora, em nome dos velhos tempos, amor... Eu vou gritar seu nome baixinho no seu ouvido, enquanto eu estou ao seu lado, e esperar que você me responda também...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Por Que?

Eu podia dar milhões de razões aqui pra eu parar de falar contigo, e não faço questão de citá-los porque, vamos encarar, quem sou eu pra listar defeitos sendo que eu sou repleta deles?
Só sei que eu cansei de escutar histórias falsas suas, o que você deixou e não deixou de fazer, eu não quero saber detalhes sórdidos e nem sobre como eu já deveria ter te tirado da minha vida — coisa que a propósito eu já sabia e sei — mas eu vou te falar aqui, num lugar que você não visita mais, porque você é presença constante quase no meu dia-a-dia:
Eu, por muito tempo, me acostumei a ser "a sapa" que precisava de muito mais que um beijo pra ser transformada em uma princesa completamente glamurosa e cheia de pretendentes, eu meio que me acostumei a ser assim, uma pessoa relativamente difícil, mas não impossível e cheia de neuras e imaginação que me fazia ser única do meu jeito. Até você aparecer e de repente elogiar minha aparência ou só dizer que adorava minhas covinhas quando eu sorria e ainda adicionou "talvez porque você sorria pouco, menina" e apesar da enorme indireta nessa frase eu só fiquei revoltada porque eu não era uma menina, eu já era mulher há mais ou menos quatro anos.
Em resumo, porque eu sei que sua paciência pra leituras dinâmicas não é grande, eu não te tiro da minha vida, porque durante um tempo dela, você tava lá quando ninguém tava e viu uma princesa numa garota que nunca se via assim.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Owner of a Lonely Heart

It kills me at the end of the day, so I don't wanna go to bed. It kills me to know you won't be there when I get home.
Just the idea used to terrify me, and I'm not kidding, cause at the end of the day... I am lonely too.
Can't you see that?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sad Dear B.

Ver reprises na TV não vão te ajudar, querida, se você quer, você luta.
Você se torna mais triste com o passar dos minutos e ao invés de levantar e fazer algo produtivo pra você, prefere viver de lembranças de como um dia as coisas foram fantásticas, se supera, supera tudo, porque no meio de bilhares de pessoas você pensa que seu mundo se resume a poucas, sendo que metade delas são completamente descartáveis na sua vida.
E você vai dizer, com os seus, agora costumeiros, olhos tristes que falar é muito fácil, que tudo é um processo pra chegar no topo, que a subida do "fundo do poço" não é algo que se faz da noite pro dia. Mas eu vou te olhar nos olhos e dizer gentilmente: parar para ver que as marionetes da sua vida na verdade são controladas por alguém que te ama de verdade ou que a mocinha indefesa vai terminar com o partidão só vai te fazer crer que contos de fadas caem no seu colo. Sofrer é um estado normal depois de certos eventos, mas sofrer pra sempre?! Isso é escolha. Então, querida, estou te pedindo pra escolher parar de sofrer e seguir em frente, porque se você não quer merda acontecendo na sua vida, pare de aceitar merda e exija algo melhor.
Te amo...
B.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Platonic, Unexisted?

Querido @# !%$#!,

Confesso que eu sabia o tempo inteiro. Que a  dor que eu te causava também me matava aos poucos, mas entenda, querido que eu não poderia te magoar tanto assim, porque eu arriscaria magoar também outra pessoa que eu amava. Então eu te digo nesta carta que eu te amei sim, amei muito.
Eu te via sofrer, eu te via agonizar ao me ver talvez indiferente, mas eu nunca demosntraria toda a extensão do meu sentimento pra você, por orgulho ou por razão, porque isso me deixaria instantaneamente nas suas mãos, isso me faria tua, e me faria extremamente feliz!
Eu só não queria magoá-la, porque ela gosta tanto de você, ah, se você soubesse. Do fundo do meu coração eu espero que ela não goste mais, porque já está se tornando insuportável ficar no mesmo lugar que você sem poder sorrir ou te tratar da maneira que eu deveria te tratar.
Prometo, que depois que você ler esta carta, eu estarei do seu lado e vou sussurrar bem baixinho no seu ouvido: "I love, I love, I love you."
E nada mais precisará ser dito.

Sempre,
                                 G.

It's A Love Story

Ed parou na frente da porta, respirou fundo e bateu.
-- Quem é? -- a voz dela ainda soava doce em seu ouvido, para seu lamento... ou sua alegria.
Ele forçou uma voz grave e disse:
-- Coral de Natal.
Ela abriu a porta sorrindo, uma mecha loira estava no rosto iluminado da moça que atendia á porta... "Ela está usando os brincos que eu lhe dei no útlimo Natal", pensou Ed, "Isso há de ser um bom sinal".
A graça da moça essa tamanha, que seu sorriso não se esvaiu tão rapidamente quanto o esperado, ela apenas tirou a mecha da frente dos olhos e disse, surpresa:
-- Ed, o que você está fazendo aqui?
-- Lily, voltei ontem de Paris, não foi o mesmo sem você.
Lily enrubesceu
-- Mas... Mas...
-- Vamos dar uma volta?
Conversaram sobre o términio trágico do namoro com pesar, sobre Paris e todos os seus encantos e suas profissões atuais. Conversaram que se esqueceram do resto e por um minuto, tudo era como antes, não com aquele mesmo entusiasmo adolescente, mas sim com uma racionalidade e sinceridade que parecia que eles nunca haviam se separado, pelo menos não por inteiro.
-- E quando eu voltei, deixei minhas coisas na casa da minha mãe e a única pessoa que eu queria ver era você, Lily... -- ele sorriu por uns segundos sentado num banco -- Minha mãe pediu que eu não viesse, que era pedir pra doer mais em mim, mas eu entendo porque você não foi comigo, o que eu te pedi foi demais. Foi melhor assim, não é?
Ela mordeu o lábio e falou pesarosa:
-- Cinco anos, seis meses, onze dias... -- ela olhou no relógio -- Três horas, dezenove minutos e trinta e sete segundos eu esperei você vir aqui e me dizer isso. E o Jorge está em casa me esperando agora para o nosso primeiro Natal juntos e meu impulso é ficar aqui pra sempre... Nessa coisa irreal...
-- E o que você me diz?
-- Eu tenho que manter os pés no chão, Ed. Tenho que ser realista... Eu tenho minha vida, meu trabalho, um namorado, minhas coisas...
-- SHHH, eu mudei pra cá, a empresa está aqui, eu não vou à lugar algum a não ser que você queira que eu vá. Seu trabalho está seguro e sua vida é... minha vida.
Os olhos dela marejaram e ela deu a mão para ele. Foram andando até a porta da casa dela e pararam...
-- Dispense ele. O Jorge... -- Ed disse afobado -- Você sabe que seu lugar é comigo. Eu não me sentia em casa há muito tempo e eu me sinto completamente seguro aqui, com você... Você é pra quem eu quero voltar, porque minha casa sempre esteve onde meu coração estava que é contigo.
Ela pegou na mão dele...
Eles correram para longe, sabendo que o que eles queriam, o que eles precisavam estava bem ali. E não há nada mais raro do que ter o que se quer.
Eles viram a última oportunidade de ganharem.
Eles vivem uma história de amor.

sábado, 1 de janeiro de 2011

New Year's Resolution.

Minha promessa para 2011 é te esquecer.
Mas veja só que surpresa...
Já esqueci.

Cansei, e hoje é sério.

Você sempre me enrolou e eu sempre te vi como alguém melhor do que você era. Sempre pensei que você fosse diferente dos outros homens, ou pelo menos diferente comigo.
Então eu tô aqui pra dizer que eu cansei de me esforçar pra fazer isso funcionar se sou eu sempre quem tem que dar o primeiro passo, e que de tantos primeiros passos estou já cansada de andar; não faço mais questão de alimentar o teu ego, nem de nutrir teu orgulho porque você perdeu seus direitos comigo, eu não te quero mais.
Eu cansei de construir desculpas pra você, pro teu descaso e pra tua falta de respeito comigo.
Se você me quiser de volta, vai ter que se colocar na minha mão, vai ter que sofrer, penar, tentar adivinhar o que eu estou pensando, pra variar.
E eu posso te dizer uma coisa, um segredo?
Você não vai conseguir.