sábado, 11 de dezembro de 2010

Laila and Theo

"você diz que eu não ligo pras coisas idiotas que você fala, que eu não presto atenção nos detalhes e eu realmente não presto, não vou mentir pra você, mas é porque tá tudo tão desgastado, Laila, tudo tão passado que eu não tenho mais força nem pra brigar contigo, nem pra dizer que você é a melhor coisa que me aconteceu... não sei o que isso significa, não me pergunte. Theo."

"eu sempre senti você distante de mim, eu sempre soube que você estava vagando em outro mundo enquanto eu compartilhava tudo, idiota, você acha que eu não tenho olhos pra ver o real cafajeste que você é, eu queria você todo pra mim, sabendo o que eu iria fazer, mas acho que isso é muito a pedir, mesmo que eu te ame o único impulso que eu sinto agora é de ir aí e te esganar ao invés de responder isso. Laila."

"se você tentasse saber tudo de mim também, né, Laila, fora que esse lance de conhecer por inteiro é coisa previsível, é isso que faz casais como seus pais se separarem, sinceramente, ninguém gosta de coisas lineares, tanto que quando a gente morre, aparece uma linha reta naquela maquininha lá, eu sei que você não tá morta, mas eu acho que é pedir demais... não que eu te escute, eu fiz e faço isso com prazer, a melodia da sua voz me faz ficar calmo... vê o que você faz, até melosinho eu fico, pelo amor de Deus, mas o que é pedir demais é que eu seja inteiramente seu se uma parte de mim se foi com tanta gente que se foi, então não me pede o inimaginável, eu te amo. Theo"

"idiota, idiota, idiota, idiota, se você acha que eu vou me derreter toda com esse mel aí, você tá redondamente enganado, eu tô pedindo pra te curar, pra te colar, mas você parece que vê o caos e se sente atraído por ele, sinceramente, eu te amo. Laila."

"você tá no caos... por isso que eu sempre volto... não dá mais, né? Theo, ainda te amando."

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