sábado, 9 de outubro de 2010

Regras;

Eu acredito na ciência.
Eu não acho que sentimentos ou emoções, por mais "essenciais" que sejam são solicitadas à todo minuto, eu vejo as coisas racionalmente, ou pelo menos na maioria das vezes.
Dizer que eu estou desiludida seria o eufemismo do ano. Mas também pudera... Nunca fui do tipo de pessoa que se envolveu com alguém por mais de um mês e quando eu me envolvi de verdade, só me lasquei.
Talvez o amor seja como fadas, você tem que acreditar pra ver. E eu sei que essa foi uma péssima analogia, mas eu ando meio num clima de Peter Pan esses dias.
Quando eu falo amor, eu digo como um todo. Como algo completo que seja completamente egoísta, mas que faça as pessoas envolvidas se sentirem muito bem, eu acredito no amor como a doação quase completa pra outra pessoa e eu amo com intensidade, mas na maioria das vezes eu amo o que é errado, só pra que alguém venha me resgatar de tanta desilusão, tanta merda que acontece e que se faz vista grossa.
Ultimamente eu venho guardando lágrimas, palavras e explosões dentro de mim, então tudo está fervilhando mais do que nunca e eu acho que o que me consolaria era justamente o relacionamento relâmpago que eu mencionei anteriormente, mas enquanto isso não acontece, eu me considero (e com uma parcela de orgulho) um ser humano inflamável, imprevisível.
E o Tom Hansen tinha razão, eu culpo a mídia pela minha desilusão. Porque ela faz a gente acreditar que isso existe, que o amor acontece e tudo termina bem no final, mas a verdade é que quando a gente descobre a verdade, torna-se insuportável ver que você não é a mocinha do filme e que elas existem de verdade.
Dá um nó na garganta só de pensar que esse tipo de amor é algo reservado para poucos ou pra trás das lentes
Dizem que pra toda regra existe uma exceção...
Nunca conheci uma alma excepcional assim.

Nenhum comentário: